Julião, o forró brasileiro
"Eu vi os expoentes da minha geração destruídos pela loucura, morrendo de fome, histéricos, nus, arrastando-se pelas ruas do bairro negro de madrugada em busca de uma dose violenta de qualquer coisa.” Os uivos trangressores de Allen Ginsberg, expoente da geração beatnik, escritos no poema Howl, de 1955, se postaram como formula criativa de mentes inconformadas, que faziam borbulhar latente clima de contestação num tempo de predominante conservadorismo social, sexual e intelectual norte-americano. Igualmente a Willian Burroughs e Jack Kerouac, Ginsberg representou esta geração que teimou com a monotonia de sua época e buscou uma revolução cultural regada a amor livre, drogas, jazz e literatura.
O grito provocativo de Ginsberg reverberava sua proposta de revolução poética. Durante a década seguinte da publicação do poema, suas idéias libertárias ecoaram em expoentes de sua geração como John Lennon e Paul McCartney. Os Beatles viviam dias de exaustão decorrentes da incessante Beatlemania gerada pelo furacão midiático que os cercava. Em 1966, sem realizar mais turnês, a banda juntou-se para um inédito processo de composição. O Sgt. Peppers Lonely Heats Club Band resultaria na produção mais marcante do conjunto inglês, que ajudou a gerar uma revolução na indústria fonográfica, sedenta por uma dose violenta de qualquer instinto criativo. Eram dias que Bob Dylan, Frank Zappa, Phil Spector e Brian Wilson realizavam inovações técnicas e de composição que deixariam marcas na música do século 20.
Após inéditos nove meses de criação, estava concretizado o oitavo disco dos Beatles, tocado pela primeira vez em 12 de maio de 1967 em uma rádio de Londres. O resultado do disco é uma viagem, orquestrada por violinos eruditos, pela psicodelia do LSD até a música oriental interpretada por instrumentistas indianos. Não era mais um rock tocado para jovens bailarem, e sim o caminho para ousadias estéticas que consolidavam o disco como símbolo da cultura hippie.
A significância do Sgt. Peppers rompeu a esfera musical, ostentando o rótulo de ícone cultural. Quarenta anos após seu lançamento, ainda se percebe permanente influência da obra-prima do quarteto inglês na atualidade. Exemplo disso é o plano da gravadora EMI, que prevê lançar uma nova versão do disco com grandes discípulos dos Beatles, entre eles Oasis, The Killers, The Fratellis, James Morrison e Razorlight.
O grito provocativo de Ginsberg reverberava sua proposta de revolução poética. Durante a década seguinte da publicação do poema, suas idéias libertárias ecoaram em expoentes de sua geração como John Lennon e Paul McCartney. Os Beatles viviam dias de exaustão decorrentes da incessante Beatlemania gerada pelo furacão midiático que os cercava. Em 1966, sem realizar mais turnês, a banda juntou-se para um inédito processo de composição. O Sgt. Peppers Lonely Heats Club Band resultaria na produção mais marcante do conjunto inglês, que ajudou a gerar uma revolução na indústria fonográfica, sedenta por uma dose violenta de qualquer instinto criativo. Eram dias que Bob Dylan, Frank Zappa, Phil Spector e Brian Wilson realizavam inovações técnicas e de composição que deixariam marcas na música do século 20.
Após inéditos nove meses de criação, estava concretizado o oitavo disco dos Beatles, tocado pela primeira vez em 12 de maio de 1967 em uma rádio de Londres. O resultado do disco é uma viagem, orquestrada por violinos eruditos, pela psicodelia do LSD até a música oriental interpretada por instrumentistas indianos. Não era mais um rock tocado para jovens bailarem, e sim o caminho para ousadias estéticas que consolidavam o disco como símbolo da cultura hippie.
A significância do Sgt. Peppers rompeu a esfera musical, ostentando o rótulo de ícone cultural. Quarenta anos após seu lançamento, ainda se percebe permanente influência da obra-prima do quarteto inglês na atualidade. Exemplo disso é o plano da gravadora EMI, que prevê lançar uma nova versão do disco com grandes discípulos dos Beatles, entre eles Oasis, The Killers, The Fratellis, James Morrison e Razorlight.
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